quinta-feira, 21 de julho de 2011

FOTOS COM HISTÓRIA

Welcome to my world


O que tenho eu a dizer acerca de fotografias? Confesso q nunca fui grande adepto. Talvez por me sentir pouco fotogénico, nunca achei grande piada a esse ritual de fazer pose para uma camera num qualquer evento social. Grande parte da minha vida nem sequer está documentada. No entanto a maior parte das pessoas que me rodeia felizmente não pensam assim e fruto da persistência de vários amigos, lá vou ficando com alguns momentos registados para a posterioridade. São uma pequena parte deles que partilho agora convosco:









Matosinhos 2009
 Blá Blá 2009: Cá está um exemplo. Um momento muito especial! Tinhamos acabado de mudar de formação e o nosso ritmo de concertos ao vivo estava a zero. Já não tocavamos há bastante tempo quando nos surge um convite tão honroso quanto inesperado. Uma banda já com algum relevo no panorama rock portuense, os Mean Rock Machine, aparentemente encontraram-nos no myspace e convidaram-nos a abrir o concerto deles. Se fosse hoje diria que tivemos muitas falhas, mas para a altura foi soberbo, um concerto cheio de alma, para não falar da excelente moldura humana. Senti a partir daí que os dados estavam lançados e Old Gun era uma máquina em andamento que já nada a poderia parar. Estreia ao vivo nos coros vocais, também por isso foi um marco.





Corroios 2011
 Concurso de Musica Moderna de Corroios 2011: Um dos concursos mais prestigiados a nível nacional. Curiosamente já com Sonic Whip tinhamos sido seleccionados mas acabamos por cancelar. Desta vez fomos até ao fim! Até ao fim que é como quem diz: Apanhamos uma excelente banda na nossa eliminatória chamada Skills and Bunny Crew que nos deixou pelo caminho antes da final. Pelo meio há dois dias de viagem (ida + volta) fantásticos com direito a passagem por Óbidos e uma estadia num hotel de 4 estrelas na Costa da Caparica... A actuação propriamente dita marca a estreia de todo um novo conceito visual: O capacete, os óculos, o blusão de couro, o lenço do Bad Bones... Foi por isso outro palco de referência no nosso percurso, sem falar na excelente foto que consegui.  Talvez a mais artística que ainda hoje possuo.



 


Pepperboy/Jesse Hughes/Gasoline
 Optimus alive 2009: Calma, não tocamos lá. Estivemos apenas como tanta gente a assistir a Placebo, Prodigy, Blasted Mechanism... Mas nada disso nos empolgava. O nosso objectivo era bem diferente e mais focalizado: Uma banda norte-americana, desconhecida da maioria dos portugueses que ia tocar 40 minutos ás 6 da tarde. O seu nome? Eagles Of Death Metal. Foi um dia inesquecível em que eu, o Pepper e o Panic (o nosso ex-baterista que não está na foto porque alguém a tinha de tirar) nos fizemos à estrada 2 vezes fazendo Gaia-Algés-Gaia em menos de 20 horas. Valeu por tudo, em especial pelo concerto absolutamente fantástico dos EODM e ainda como bonús, conseguimos uma foto com o seu frontman, e nosso ídolo, Jesse "the devil" Hughes. A perfect day...




Num grande palco
  United in Sound 2010: 6 de agosto e jogavamos em casa. No único concurso que participamos em Vila Nova de Gaia, a organização resolveu juntar as bandas a concurso (2 por noite) com uma das bandas consagradas que faziam o festival Rock ás Sextas. A nós calhou-nos em sorte... os Mão Morta. Foi mais uma noite inesquecível, partilhar o palco com esse mito conhecido por Adolfo Luxúria e Canibal e companhia. O concerto em si correu-nos muito bem e a moldura humana que compunha o largo do mosteiro da Serra do Pilar era impressionante. Palco de dimensões estrondosas, com som e luz à profissional... Não ganhamos, mas participar já foi o prémio que nunca imaginamos anteriormente.







Com os nossos amigos Dynamite Trust
 Rock n Bee 2011: Mais um concurso, desta vez em Mondim de Basto. Este teve o condão de ser especial também pelo "anfitrião" que lá tivemos. Nada menos que um grande amigo meu que uns tempos antes se havia mudado para lá. Pelo reencontro era também uma data aguardada com grandes expectativas por mim. Quanto à eliminatória, o doce sabor do reconhecimento bateu-nos na porta ao de leve. Nunca até aí tinhamos ganho nada... e também não foi em Mondim... no entanto deparamo-nos com uma banda de uma qualidade brutal. Vinham de Guimarães e davam pelo nome de Dynamite Trust. Traziam uma verdadeira legião de fans com eles, o que deu um ambiente fantástico à noite. O resultado foi soberbo: passamos à final. Nunca antes sentimos esse sabor, o de sermos reconhecidos como merecedores de seguir em frente num concurso quando do outro lado estava uma banda tão boa. Foi uma viagem de regresso absolutamente em alta, a relembrar pormenores, emoções, etc.

Guimarães em peso, nós e uma foto memorável

Quinze dias depois voltamos ao mesmo local, desta vez para a grande final. As outras bandas finalistas eram os "incríveis" de Almada Red Lizzard, e uma banda do Porto que já em tempos se haviam cruzado connosco, os Qing of Qong. Fomos nós quem fechou o concurso. Foi uma boa actuação em que não faltou nada: garra, paixão, atitude... até amigos que quiseram partilhar connosco aquele momento, à excepção, com grande pena minha, do anfitrião Manel que nesse dia não estava por Mondim. Alguns foram de tarde connosco, outros foram lá ter para o jantar, e houve até quem fosse sozinha vinda de uma outra cidade mais a norte (um procedimento que haveria de se tornar num hábito, que muito valorizo e do qual me faltam as palavras para descreve-lo). No fim, a votação do juri para o primeiro lugar saldou-se num empate. E a decisão do desempate ãcabou por ser favorável aos Qing Of Qong connosco a ocupar o honroso 2º lugar à frente dos Red Lizzard que um par de meses depois, muito justamente, haveriam de abrir o concerto de Bon Jovi em Alvalade. Ficou sobretudo das duas noites uma fantástica camaradagem que as fotos registaram.



 
  

O Encanto da Cidade-berço
Amizade sem preço: Sempre me considerei uma pessoa com sorte. Os amigos à minha volta não me param de surpreender com as suas manifestações de carinho e amizade. Essa é para mim a grande motivação que encontro nos dias que as coisas não correm bem, onde o som não presta, ou o palco não tem condições, ou o espirito está mais em baixo...

"Baby" Lady Sue

São de facto eles/elas que me fazem sentir com a confiança necessária quando tudo o resto falha, ou quando as coisas até correm bem, a grande recompensa nunca é um cheque, nem um convite para novo concerto, para agenciamento, nem os elogios de alguns músicos muitas vezes presentes nos locais.. A grande recompensa é para mim o divertimento, o bater do pé, os movimentos de dança ou simplesmente o sorriso daqueles que me dizem algo. Só assim as coisas me fazem sentido. O que seria de uma grande actuação sem público para a admirar? Qual o propósito de tocar rock sem conseguir divertir ninguém? Sempre tive para mim que um concerto não precisa de ser um work-shop de técnica musical. E quem melhor para nos fazer lembrar disso que não o divertimento de quem assiste?

A Eterna Princesa

Na impossibilidade de referir toda a gente que eu gostaria pessoalmente, faço uma homenagem desta vez a 3 amigas muito especiais que cada uma à sua maneira têm-me feito sentir também eu especial. Ora se deslocam sozinhas desde Guimarães para onde quer que esteja Old Gun, ora nos seguem desde o início para toda e qualquer parte, ora  porque apanham o comboio a meio e não mais o largam. Mesmo dias de semana prejudicando, e de que forma o sono, elas têm estado lá. Sempre que algo falha, tenho nelas a certeza de uma palavra de conforto. Sempre que tudo é apoteótico, lá estão elas para partilharem a alegria do momento comigo.Tendo eu o privilégio de ter amigas assim como posso não ser um homem feliz?




Poucos mas bons no início
  Rockastrus 2011: E a glória bate à porta! Em Julho de 2011 caía o mito! Finalmente ganhavamos um concurso! E que concurso!!!! Bandas como One Big Mob, Approaching Solaris, Comboio Fantasma, Cratera e os nossos já conhecidos Dynamite Trust estavam na corrida e nós conseguimos vencer. Claro que em todos os concursos há sempre o factor subjectivo mas ser premiado com a vitória, é sempre muito gratificante, ainda por cima com bandas desta qualidade. Começamos por conquistar a atenção do público de Esposende na 1ª eliminatória onde fomos apurados juntamente com os Cratera.


Em plena final
 Na semi-final, o nosso concerto perfeito e os Dynamite Trust a acompanharem-nos na viagem até à final, onde juntamente com os caseiros Approaching Solaris e outros amigos do Porto, os grandes One Big Mob fizemos de uma noite junto ao Cávado uma verdadeira festa de convivio, amizade e muito rock.
No fim a vitória parecia-nos irreal, tal era a felicidade. Vencemos também o prémio de melhor banda em palco, que era desde logo a nossa grande aposta, e a exuberância do Bad Bones valeu-lhe o prémio de melhor baterista do concurso. Por fim, como não podia deixar de ser, uma palavra para o nosso público, eleito o melhor das 4 bandas: Fantástico!!! Ultrapassou-nos claramente no brilhantismo. Chapéus, óculos de sol, T-shirts estampadas, e tudo com a agravante de conseguirem manter o segredo até ao fim. A surpresa que tivemos foi imensa e a realização pessoal plena.

Muitas e vencedoras no final










quarta-feira, 20 de julho de 2011

CRUELDADE POR OPÇÃO: O VÍDEO

 O mundo tal como o conhecemos está a mudar. Já não é o mesmo mundo onde crescemos. Perdeu parte da sua pureza, inocência, e mais alguns adjectivos do género que queiramos acrescentar. Os culpados na minha óptica são medidas políticas. Várias. Entre elas destaco as duas que mais mal fazem ao planeta e à nossa descida acentuada de qualidade de vida: GLOBALIZAÇÃO e CONSUMISMO! 

O vídeo que aqui deixo foi feito por mim e pelo Bruno Ferreira no âmbito de uma formação de AMBIENTE e SUSTENTABILIDADE. O texto abaixo complementa as imagens e foi englobado no mesmo contexto.






O QUE ANDAMOS NÓS A FAZER AO PLANETA?

Todos os dias nos surgem avisos de alerta através de notícias, dados científicos, documentários, artigos de opinião entre outros, acerca do estado de saúde do planeta onde vivemos. Efectivamente a preocupação tem vindo a crescer de uma forma abrupta, sem precedentes. Sinal, para os mais distraídos, de que afinal, nem tudo está bem com o meio ambiente. Quem vai estando mais atento a todo este fenómeno, já não tem esta preocupação de agora. Os sinais têm-se vindo a manifestar e a multiplicar com o tempo. Mas afinal quem anda a fazer tanto mal ao planeta? A resposta parece-nos óbvia. Mas afinal o que é que o Homem anda a fazer ao nosso mundo?

A resposta é extensa. Tão extensa que é tema de publicação de vários livros, filmes e várias outras formas de expressão artística e informativa. Comecemos pelo ar que respiramos: Logo pela manhã, que se aproxima de uma cidade dita desenvolvida pode constatar o facto desta estar envolvida numa espécie de névoa. De facto, essa névoa não é mais do que gases poluentes que andam no ar. Para se construir a cidade foi preciso abater todas (ou quase) as árvores que por lá existiam. E aí começa a poluição. Sem árvores, o dióxido de carbono não é transformado em oxigénio. O ar não se regenera. Juntemos agora a mobilidade das pessoas que por lá habitam: Os veículos são quase todos motorizados. Funcionam através da combustão de derivados do petróleo. Os gases tóxicos saem pelos escapes das viaturas e parta onde vão? Para lado nenhum. Ficam ali pelo ar. Além dos carros, há também nas cidades a poluição fabril. O princípio é o mesmo. Muitos gases libertados pelas chaminés de fábricas, poucas árvores e mais gases no ar. Isto falando de uma cidade, parece um conceito de poluição local. Tentemos agora multiplicar pelas cidades ditas desenvolvidas que existem no mundo inteiro. Será assim tão local agora? Parece-me que não! Os gases que passam a residir no ar, tornam-se mais densos, e pesados. Serão eles mais tarde os responsáveis pelo efeito de estufa e consequente aquecimento global do planeta. Serão também eles os responsáveis pela contaminação da água das chuvas. O ciclo da água passa pelo processo de evaporação. Nesse processo, a água no estado gasoso sobe á atmosfera e forma as nuvens. Ao passar pela camada de gases, e porque os gases também se evaporam, vai chegar á atmosfera carregada de toxinas que serão libertadas nas chuvas, chuvas essas que alastram a sua influência nas culturas por todo o mundo. Podemos imaginar como estarão então os alimentos que iremos ingerir amanhã sendo que foram alimentados pelas chuvas ácidas.

E por falar em água… Como estará a saúde da água no planeta, esse elemento tão vital para a nossa sobrevivência enquanto seres vivos? Bem não estará se nos lembrarmos das descargas de resíduos fabris para os rios, mares, etc. E os peixes que por lá habitam? Esses mesmos peixes que serão o nosso alimento para amanhã? Agora que já conhecemos o efeito de estufa e o aquecimento global, podemos fazer um exercício de raciocínio sobre o gelo polar. Ir-se-á manter como conhecemos por muitos mais anos? Claro que não. Efectivamente já nem assim existe. Cada minuto que passa a realidade é diferente e as calotas polares derretem a ritmo assustador. Menos gela, mais água e cada vez mais calor. Será este outro fenómeno local? Não se nos lembrarmos q a falta de arrefecimento que o gelo polar providenciava está a gerar mais calor, menos água e por consequência mais seca e com ela mais fome por escassez de alimentos.

Há também as guerras. A luta pelo poder dizima povos, culturas, gera mais fome, mais seca, mais aquecimento… E perguntamos: Quando é que isto vai parar? A resposta é cruel: Não vai. E porquê? Porque tudo isto faz girar a economia. Fábricas produzem através de recursos que a produção consome a um ritmo diabólico, porque o ser humano, também ele tem que consumir ao mesmo ritmo. É isso que faz gerar riqueza para quem tem o poder. E enquanto o interesse for consumir, para produzir para vender para ser consumido de novo, a saúde da Terra vai ficando para trás. E essa máquina é tão poderosa, que nem os crescentes avisos de alerta através de notícias, dados científicos, documentários e artigos de opinião acerca do estado de saúde do planeta onde vivemos conseguem demover uma população intelectualmente cada vez mais preguiçosa e menos conscienciosa a tomar medidas que de uma vez por todas gerem a recessão de todo este programa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MARÉS VIVAS


    É este final de semana o maior festival da região. Começou por ser um festival local mas aos poucos tem ganho espaço nacional especialmente depois do declínio dos festivais de verão no Norte. Sinais do tempo e de toda o centralismo económico e agora até cultural que somos obrigados a gramar. Numa lógica menor tenho as minhas recordações de anos anteriores: A expectativa de ver Sisters Of Mercy na terra onde vivo (algo inimaginável naqueles tempos em que eram uma das minhas bandas de culto) que saiu frustrada pelo meu chefe me ter alterado o horário de trabalho; O dia em que vi os sobreviventes de uma das maiores bandas americanas de todos os tempos, os Doors; O concerto tão fantástico como inesperado da Macy Grey; Slimmy, Da Weasel, James, Goldfrapp, Morcheeba... As subidas a pé de regresso, a noite que quase fiz direta pra ir trabalhar, o dia em que saí do concerto de Ben Harper diretamente para uma ambulância que me levou ao hospital... Mas tudo valeu a pena especialmente pelo ambiente, pelas pessoas que conheci, pelas que já conhecia e me acompanharam (especialmente uma amiga muito especial, habitual companhia em todos os concertos, cervejas, caipirinhas, caminhadas, encontrões, etc.), pelo concerto de dEUS (o melhor de todos). O nome Marés Vivas está-me por tudo relacionado a boas vibrações. Apesar de tudo isto, este ano não vou. Com muita pena e mais nostalgia, mesmo que este ano o horário de trabalho até permita. Coisas da vida... A todas as pessoas a quem desde já agradeço, que me ofereceram a companhia para o festival deste ano, espero que se divirtam tanto quanto eu me divertiria. ;)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

KASTRUS RIVER KLUB


   Falar do Kastrus é falar de orgulho! Na verdade já lá tinha estado há uns anos atrás aquando de uma edição do ROCKASTRUS em que participou a banda de um grande amigo meu, os BLISS. O espaço era na altura outro. Lembro-me pouco mas sei que fiquei bem impressionado com o local e mais com o ambiente.
   Alguns anos mais tarde, era eu que participava no mesmo concurso. A adrenalina começou no dia que recebo o telefonema a dar conta do apuramento de OLD GUN para a fase de eliminatórias. A partir desse dia foi trabalhar em conjunto com o resto da banda numa actuação que convencesse o juri e o público. A primeira eliminatória mostrou-nos então o novo espaço do KASTRUS, agora acrescentado RIVER KLUB. O local é de facto lindíssimo. Apesar disso, a primeira ideia com que fiquei é que não teria um ambiente propriamente ROCK. Mais tarde iria verificar que estava errado... A eliminatória começou por correr mal com uma entrada desconcentrada do BAD BONES logo ao primeiro segundo da primeira música. Não nos deixamos afectar e acabamos por conquistar uma boa adesão do público apesar de apenas 3 pessoas terem ido connosco. Foi fantástico ver tanta gente desconhecida a abanar a cabeça e bater o pé ao som da nossa música durante quase 25 minutos. Acabamos por ser apurados para as meia-final e a nossa maior alegria era poder lá voltar.
   Na meia-final, optamos por um novo alinhamento. O público do Kastrus merecia mais que apenas um remake da eliminatória. Desta vez tudo foi diferente. Correu-nos muito bem, talvez a nossa melhor actuação de sempre. Uma energia fabulosa, um público fantástico e a motivação extra de concorrermos com uma banda como os DYNAMITE TRUST que além de fantásticos musicalmente se revelaram fantásticos como pessoas, hoje bons amigos. Nesse dia não eram só 3 amigos que se deslocaram connosco. Conseguimos levar 2 dezenas de pessoas sendo que apenas 3 eram homens. É sempre gratificante verificar que o nosso publico são maioritariamente mulheres... e sem baladas!!!!! No fim, foi um grande convívio e com muita alegria recebemos o anuncio da nossa passagem com os Dynamite Trust á final. Era quase inacreditável!!!
   E chegamos ao dia da final. Pessoalmente foi o pior para mim. Tive a trabalhar até á ultima hora e o convivio vespertino, o jantar com a malta e todo esse ritual simplesmente não aconteceu. Além dos nossos amigos de Guimarães, também lá estiveram outros grande amigos do Porto: Os ONE BIG MOB. Prazer a triplicar por isso. Os concertos em si correram bem. Os nossos amigos apoiaram-nos em peso. Fiquei surpreso com tanta cara conhecida a 70 kms de casa. As nossas amigas revelaram uma surpresa: Oculos de sol, chapéus e T-shirts que nós desconheciamos... Fantástico! No fim vencemos! A nossa primeira vitória num concurso, e logo num dos mais prestigiados de todos. As nossas amigas ganharam o prémio de melhor público que eu desconhecia existir. O BAD BONES, depois de um mau começo na 1ª eliminatória acabou a vencer o prémio de melhor baterista e a nossa aposta no de presença em palco foi um sucesso. Pessoalmente não ganhei o prémio de melhor guitarrista por 3 motivos: 1- Porque o júri viu mesmo todos os concertos. 2- Porque o jurí não estava a cair de bêbado. 3-Porque o jurí não é maluco e entende de música!No fim o orgulho era total. Orgulho em mim, em nós e em quem nos apoiou. Satisfação total!
   E eis que chega o epílogo da história. Quando via o ROCKASTRUS como uma doce recordação a afastar-se como um barco da costa, tenho outra surpresa: A página do KASTRUS RIVER KLUB no facebook ostenta uma foto minha em palco durante a final! E falar do Kastrus continua a ser falar de muito orgulho, muita honra e muita satisfação!  Obrigado por tudo!

EU, MR. GASOLINE


Como tudo precisa de um início, este é o meu! Permitam que me apresente. Eles chamam-me MR. GASOLINE. Depois de tantas alcunhas desde a primária a passar por família, vários circulos de amigos etç, eis que aparece uma com que eu simpatizo, não pelo nome em si mas mais pelo que representa. Não se trata de nenhuma gasolineira estar por trás por questões publicitárias, apenas pela opinião de um grande amigo que um dia me "baptizou" assim por eu, no entender dele, ser a gasoline que movia OLD GUN (a minha banda). O nome colou e hoje ostento-o com muito orgulho!