quinta-feira, 22 de setembro de 2011

HARD CLUB vs TABERNA DOS BARBAROS


"... e o poder do sorriso contagia..." (S.P.B.)



HARD CLUB

Foi no passado dia 9 de Setembro e após 3 meses de espera que o tão ansiado ansiado dia chegou. E por incrível que pareça nem sequer chegou em boa altura. Dá que pensar, como é que com 3 meses de antecedência não houve a calma necessária para preparar  um bom espectáculo com a tranquilidade desejada. Pois bem, Agosto foi mês de férias para uns... e trabalho a dobrar para outros (com o consequente desgaste) por via de quem teve de férias nos seus trabalhos. Bad Bones foi o maior exemplo. Teve um mês absolutamente desgastante e chegou ao inicio de Setembro sem a condição física ideal para o trabalho que a sua técnica de bateria exige. Os ensaios foram na maioria das vezes a 4 e por vezes mesmo a 3 devido ás ausências de quem esteve de férias. O pânico só não se instalou entre nós devido à alguma experiência por nós já adquirida neste tipo de situações e à manifesta confiança que temos em nós próprios como banda. E chegada a hora não defraudamos (penso eu) quem de nós esperava algo de muito positivo. Foi o caso dos responsaveis pela Raising Legends e claro, de toda a gente que se deslocou à mítica sala de espectáculos para nos ver. Retomamos o velho hábito de abrir com um intro especialmente concebido para aquele dia em particular, para de seguida abrir as hostilidades na sala com a Gasolina de Meet the Gasoline Man. Como fomos a primeira banda da noite, a sala ainda não estava muito composta. Missed Bliss e Lords From Nowhere trataram de encher uma sala que a meu ver ainda estava a tentar entender o que lá se estava a passar. Friday 13, She Said, Into The Madness, Shoot entre outras ajudaram a criar um ambiente efervescente e em ritmo crescente. Muita gente a dançar ou junto ao palco mesmo ali á nossa beira, puxaram pelo nosso entusiasmo ainda mais. Dancing With My Deamons em versão alargada digna dos famosos Extended Plays em vinil, levou a sala ao rubro para depois fechar com uma novidade You Know What I Mean, um tema que estreamos ao vivo. No final, sorrisos de satisfação, muitos elogios de gente anónima e promessas de contactos futuros deram-nos o feed-back que todos desejavamos. Ah, e ninguém se lembrou das férias ou do cansaço físico de nenhum de nós, pelo menos durante aqueles 45 minutos.

vs
TABERNA DOS BARBAROS

Uma semana depois foi a vez de sermos acolhidos na Taberna dos Bárbaros, um bar em Vila Nova de Gaia a cerca de 5 minutos a pé do famoso Hard Club, pertença de um grande amigo de longa data a quem quisemos prestar a nossa homenagem por tudo em que já nos ajudou: Rui Barros. O contexto foi completamente diferente. Desta vez, seria um concerto descontraído, muito intimista e como a falta de disponibilidade voltou a imperar, fomos só 4 elementos devido à ausência do nosso baixista Marcos Zen. O local bastante pequeno sem camarins nem luzes, onde o palco foi  improvisado usando um simples tapete preto. A bateria foi montada à imagem de uma banda rockabilly, sem qualquer timbalão e apenas com o ride e hit-hat. Usamos amps do mais reduzido porte que encontramos, um som onde da distorção só existia um pequeno cheirinho. Desta vez não houve intros nem passagens. Muito mais diálogo e pausas entre as músicas do que o habitual, afinal estavamos entre amigos e num concerto só para eles. E lá fomos tocando o alinhamento a que nos propusemos até que já perto do fim, tivemos de improvisar alguns temas que não estariam nos nossos planos devido à exigência do público presente. Terminamos com uma versão de um hit dos anos 80 que fez toda a gente dançar e onde nos misturamos com todos os amigos lá presentes. Já não havia palco nem plateia, eramos todos num só e numa comemoração à amizade e à boa disposição. Pelo meio tempo houve para as participações do próprio Rui Barros no baixo na Missed Bliss e da Lu nas vozes da Friday 13. Já depois de nos termos despedido do referido tapete, voltaram a ligar-se os amps para a participação do Gustavo e do Tiago dos Shelby Blues Band. Juntamente com o ritmo imposto pelo Bad Bones deram a quem lá esteve um espectaculo de blues do melhor estilo, acabando com Pepperboy e Baby Face a seu lado numa quase Jam Session. No final, muitos sorrisos, muita boa disposição e um elevado sentido de amizade entre os presentes. Como é bom poder atuar num ambiente destes em que não há banda nem espectadores nem organização nem anfitrião: Apenas bons amigos!