sexta-feira, 15 de julho de 2011

MARÉS VIVAS


    É este final de semana o maior festival da região. Começou por ser um festival local mas aos poucos tem ganho espaço nacional especialmente depois do declínio dos festivais de verão no Norte. Sinais do tempo e de toda o centralismo económico e agora até cultural que somos obrigados a gramar. Numa lógica menor tenho as minhas recordações de anos anteriores: A expectativa de ver Sisters Of Mercy na terra onde vivo (algo inimaginável naqueles tempos em que eram uma das minhas bandas de culto) que saiu frustrada pelo meu chefe me ter alterado o horário de trabalho; O dia em que vi os sobreviventes de uma das maiores bandas americanas de todos os tempos, os Doors; O concerto tão fantástico como inesperado da Macy Grey; Slimmy, Da Weasel, James, Goldfrapp, Morcheeba... As subidas a pé de regresso, a noite que quase fiz direta pra ir trabalhar, o dia em que saí do concerto de Ben Harper diretamente para uma ambulância que me levou ao hospital... Mas tudo valeu a pena especialmente pelo ambiente, pelas pessoas que conheci, pelas que já conhecia e me acompanharam (especialmente uma amiga muito especial, habitual companhia em todos os concertos, cervejas, caipirinhas, caminhadas, encontrões, etc.), pelo concerto de dEUS (o melhor de todos). O nome Marés Vivas está-me por tudo relacionado a boas vibrações. Apesar de tudo isto, este ano não vou. Com muita pena e mais nostalgia, mesmo que este ano o horário de trabalho até permita. Coisas da vida... A todas as pessoas a quem desde já agradeço, que me ofereceram a companhia para o festival deste ano, espero que se divirtam tanto quanto eu me divertiria. ;)

1 comentário:

  1. E como há mais marés que marinheiros... és o timoneiro do navio que é a tua vida... apanha a onda que a maré está a favor!

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