quarta-feira, 20 de julho de 2011

CRUELDADE POR OPÇÃO: O VÍDEO

 O mundo tal como o conhecemos está a mudar. Já não é o mesmo mundo onde crescemos. Perdeu parte da sua pureza, inocência, e mais alguns adjectivos do género que queiramos acrescentar. Os culpados na minha óptica são medidas políticas. Várias. Entre elas destaco as duas que mais mal fazem ao planeta e à nossa descida acentuada de qualidade de vida: GLOBALIZAÇÃO e CONSUMISMO! 

O vídeo que aqui deixo foi feito por mim e pelo Bruno Ferreira no âmbito de uma formação de AMBIENTE e SUSTENTABILIDADE. O texto abaixo complementa as imagens e foi englobado no mesmo contexto.






O QUE ANDAMOS NÓS A FAZER AO PLANETA?

Todos os dias nos surgem avisos de alerta através de notícias, dados científicos, documentários, artigos de opinião entre outros, acerca do estado de saúde do planeta onde vivemos. Efectivamente a preocupação tem vindo a crescer de uma forma abrupta, sem precedentes. Sinal, para os mais distraídos, de que afinal, nem tudo está bem com o meio ambiente. Quem vai estando mais atento a todo este fenómeno, já não tem esta preocupação de agora. Os sinais têm-se vindo a manifestar e a multiplicar com o tempo. Mas afinal quem anda a fazer tanto mal ao planeta? A resposta parece-nos óbvia. Mas afinal o que é que o Homem anda a fazer ao nosso mundo?

A resposta é extensa. Tão extensa que é tema de publicação de vários livros, filmes e várias outras formas de expressão artística e informativa. Comecemos pelo ar que respiramos: Logo pela manhã, que se aproxima de uma cidade dita desenvolvida pode constatar o facto desta estar envolvida numa espécie de névoa. De facto, essa névoa não é mais do que gases poluentes que andam no ar. Para se construir a cidade foi preciso abater todas (ou quase) as árvores que por lá existiam. E aí começa a poluição. Sem árvores, o dióxido de carbono não é transformado em oxigénio. O ar não se regenera. Juntemos agora a mobilidade das pessoas que por lá habitam: Os veículos são quase todos motorizados. Funcionam através da combustão de derivados do petróleo. Os gases tóxicos saem pelos escapes das viaturas e parta onde vão? Para lado nenhum. Ficam ali pelo ar. Além dos carros, há também nas cidades a poluição fabril. O princípio é o mesmo. Muitos gases libertados pelas chaminés de fábricas, poucas árvores e mais gases no ar. Isto falando de uma cidade, parece um conceito de poluição local. Tentemos agora multiplicar pelas cidades ditas desenvolvidas que existem no mundo inteiro. Será assim tão local agora? Parece-me que não! Os gases que passam a residir no ar, tornam-se mais densos, e pesados. Serão eles mais tarde os responsáveis pelo efeito de estufa e consequente aquecimento global do planeta. Serão também eles os responsáveis pela contaminação da água das chuvas. O ciclo da água passa pelo processo de evaporação. Nesse processo, a água no estado gasoso sobe á atmosfera e forma as nuvens. Ao passar pela camada de gases, e porque os gases também se evaporam, vai chegar á atmosfera carregada de toxinas que serão libertadas nas chuvas, chuvas essas que alastram a sua influência nas culturas por todo o mundo. Podemos imaginar como estarão então os alimentos que iremos ingerir amanhã sendo que foram alimentados pelas chuvas ácidas.

E por falar em água… Como estará a saúde da água no planeta, esse elemento tão vital para a nossa sobrevivência enquanto seres vivos? Bem não estará se nos lembrarmos das descargas de resíduos fabris para os rios, mares, etc. E os peixes que por lá habitam? Esses mesmos peixes que serão o nosso alimento para amanhã? Agora que já conhecemos o efeito de estufa e o aquecimento global, podemos fazer um exercício de raciocínio sobre o gelo polar. Ir-se-á manter como conhecemos por muitos mais anos? Claro que não. Efectivamente já nem assim existe. Cada minuto que passa a realidade é diferente e as calotas polares derretem a ritmo assustador. Menos gela, mais água e cada vez mais calor. Será este outro fenómeno local? Não se nos lembrarmos q a falta de arrefecimento que o gelo polar providenciava está a gerar mais calor, menos água e por consequência mais seca e com ela mais fome por escassez de alimentos.

Há também as guerras. A luta pelo poder dizima povos, culturas, gera mais fome, mais seca, mais aquecimento… E perguntamos: Quando é que isto vai parar? A resposta é cruel: Não vai. E porquê? Porque tudo isto faz girar a economia. Fábricas produzem através de recursos que a produção consome a um ritmo diabólico, porque o ser humano, também ele tem que consumir ao mesmo ritmo. É isso que faz gerar riqueza para quem tem o poder. E enquanto o interesse for consumir, para produzir para vender para ser consumido de novo, a saúde da Terra vai ficando para trás. E essa máquina é tão poderosa, que nem os crescentes avisos de alerta através de notícias, dados científicos, documentários e artigos de opinião acerca do estado de saúde do planeta onde vivemos conseguem demover uma população intelectualmente cada vez mais preguiçosa e menos conscienciosa a tomar medidas que de uma vez por todas gerem a recessão de todo este programa.

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